sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MONSTERS OF ROCK - Perfil Slipknot

*Matéria originalmente publicada no Yahoo! OMG.


Em 2011, no palco do Rock in Rio, o Slipknot arrebatou o público presente com um show brutal, teatral e cheio de pirotecnias. Na época, a banda ainda estava em luto pelo baixista Paul Gray, morto em maio de 2010, vítima de overdose de morfina. Dois anos depois, o grupo volta ao Brasil neste sábado, dia 19, como headliner do primeiro dia do festival Monsters of Rock.

Formado em 1995, o grupo foi fundado pelo percussionista Shawn Crahan e o baixista Paul Gray. Depois de várias mudanças de formação em seus primeiros anos, a banda fechou um grupo com nove membros: Sid Wilson, Paul Gray, Joey Jordison, Chris Fehn, Jim Root, Craig Jones, Shawn Crahan, Mick Thomson e Corey Taylor.

Com um som agressivo, combinando thrash e speed metal com hardcore punk e metal, o Slipknot também chama a atenção pela apresentação visual; cada membro da banda usa máscaras exclusivas e macacões correspondentes. O conceito por trás dessa vestimenta tem sido descrito como "uma resposta ao mercantilismo no negócio da música". Ao longo da carreira, o Slipknot procurou desenvolver sua imagem, alterando seus uniformes e máscaras de cada membro de acordo com o lançamento dos álbuns.

"As máscaras funcionam como uma maneira de encontrar aquela voz interior, aquela raiva e agressividade que sempre tentamos colocar nas nossas músicas", declarou o vocalista Corey Taylor à revista Rolling Stone Brasil. Segundo ele, "com as máscaras, nós nos mostramos mais para o público do que sem elas".

A banda lançou seu primeiro trabalho em 1996, chamado Mate.Feed.Kill.Repeat - tão raro nos dias de hoje por conta de sua reduzida prensagem que a banda passou a considerá-lo como uma demo simples. O primeiro álbum real do grupo, lançado pela gravadora Roadrunner foi o Slipknot, lançado em 1999 e produzido por Ross Robinson. Após o lançamento, a banda fez shows incessantemente, e este número culminou na apresentação do grupo no Summer Ozzfest, onde tocaram para um número bem maior de pessoas e conseguiram um grande número de fãs. Com os singles "Wait And Bleed" e "Spit It Out", o grupo ganhou ainda mais espaço na mídia.

Em 2001, foi lançado Iowa. O disco foi bem recebido pela crítica e continuou o sucesso de seu antecessor, mas após uma extensa turnê, a banda resolveu dar um tempo em suas atividades. Durante o hiato do Slipknot, seus integrantes dedicaram-se a projetos paralelos. Jordison formou o Murderdolls, Corey e Jim reformularam sua antiga banda, Stone Sour, e lançaram um álbum que foi aclamado pela crítica.

No começo de 2004, a pausa do Slipknot chegou ao fim e o grupo fez uma turnê preparatória para o Ozzfest. Em maio do mesmo ano, foi lançado o terceiro álbum: Vol. 3: The Subliminal Verses. Após uma nova turnê, a banda decidiu mais uma vez entrar em férias por tempo indeterminado. Alguns aproveitaram o recesso para retomar antigos projetos, como o Stone Sour. Shawn, também fez alguns shows com seu projeto alternativo, o Dirty Little Rabbits. Terminadas as férias, a banda se reuniu para a gravação do quarto e mais recente álbum de estúdio, All Hope is Gone, de 2008. O novo trabalho rendeu os singles "Psychosocial" (que concorreu ao Grammy de Melhor Performance de Metal), "Dead Memories" e "Sulfur".



Slipknot
Formação da banda: Corey Taylor (voz), Jim Root (guitarra), Mick Thomson (guitarra), Donnie Steele (baixo), Joey Jordison (bateria), Sid Wilson (DJ), Chris Fehn (percussão e vocais), Craig 133 Jones (samples), Shawn Clown Crahan (percussão, vocais).
Discografia: Slipknot (1999), Iowa (2001), Vol. 3: (The Subliminal Verses) (2004), All Hope Is Gone (2008).

Curiosidade: Além de estar à frente do Slipknot e do Stone Sour, Corey Taylor também é escritor. Ele alcançou a lista de mais vendidos do jornal The New York Times pela primeira vez em 2011, com Seven Deadly Sins, e espera alcançar o mesmo com seu novo título, A Funny Thing Happened on the Way to Heaven (Or, How I Made Peace with the Paranormal and Stigmatized Zealots and Cynics in the Process). Lançado no dia 16 de julho pela editora Da Capo Press, o livro não é uma sequência temática ao autobiográfico Sins. Nele, Taylor lembra suas experiências sobrenaturais durante a vida.

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