terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dez motivos para assistir a um show do Red Hot Chili Peppers no Brasil

*Matéria originalmente publicada no Yahoo! OMG.

Uma das bandas mais carismáticas do rock americano, o Red Hot Chili Peppers volta ao Brasil em novembro depois de dois anos sem vir ao país. Formada atualmente pelo baixista Flea, o vocalista Anthony Kiedis, o baterista Chad Smith e o guitarrista Josh Klinghoffer, a banda traz na bagagem o show do disco mais recente, I'm With You , lançado em 2011.
Os Red Hot Chili Peppers já venderam mais de 80 milhões de álbuns em todo o mundo e ganharam ao todo 7 prêmios Grammy. O álbum mais vendido da banda é o Californication , lançado em 1999, com mais de 15 milhões de cópias vendidas. Todo esse sucesso culminou na inclusão do grupo no Hall da Fama do Rock, em 2012.

A primeira visita dos Chili Peppers ao Brasil foi em 1993, no extinto festival Hollywood Rock, que acontecia em São Paulo e no Rio de Janeiro. Era a época de Blood Sugar Sex Magic e o guitarrista John Frusciante tinha saído há pouco tempo - quem o substituiu foi Arik Marshall. Nesse show, Flea tocou sozinho uma cover de "The Needle and the Damage Done" de Neil Young e no dia seguinte fez uma participação especial no show do Nirvana , tocando um solo de trompete em "Smells Like Teen Spirit".
Em 1999, eles voltaram para um único espetáculo e, em 2001, participaram do Rock in Rio 3. Na quarta edição do evento, em 2011, também se apresentaram no Rock in Rio 4. O grupo também se apresentou na Arena Anhembi, na capital paulista.

Com tantas passagens pelo País, será que ainda vale a pena ver o Red Hot Chili Peppers? Listamos abaixo 10 motivos para não perder a passagem da banda pelo Brasil.


10. A banda de abertura
Desta vez, o Red Hot Chili Peppers vem acompanhado da banda nova-iorquina Yeah Yeah Yeahs , que também fará algumas apresentações no festival Circuito Banco do Brasil e será a banda de abertura no show de São Paulo. Liderado pela cantora Karen O., contando também com o guitarrista Nick Zinner e o baterista Brian Chase, o Yeah Yeah Yeahs estourou em 2003 com o primeiro disco Fever to Tell e seu som classificado como art punk. Em promoção do quarto álbum, Mosquito o Yeah Yeah Yeahs volta ao Brasil, onde se apresentou pela primeira vez em 2006, no hoje extinto TIM Festival.


9. Tem um brasileiro na banda
Apelidado de "pimenta brasileira" pelos fãs, Mauro Refosco é um percussionista brasileiro radicado nos Estados Unidos que participou das gravações do disco I'm With You e virou músico de apoio da turnê. Assim como Flea, Refosco é membro do supergrupo Atoms for Peace , que também conta com Thom Yorke, do Radiohead. Além disso, Refosco toca no projeto Forro in the Dark .


8. As jams
Os improvisos se tornaram parte importante dos shows dos Chili Peppers desde a época que o grupo contava com John Frusciante nas seis cordas. Mesmo após sua saída, o guitarrista Josh Klinghoffer segurou bem os momentos mais criativos da banda no palco. Com a participação de Mauro Refosco, as jams acabam ganhando um tempero brasileiro, com a inclusão de instrumentos como berimbau e zabumba.


7. Apesar de tiozões, ainda são feras
Pode nem parecer, mas o Red Hot Chili Peppers completou este ano 30 anos de existência. Em 13 de fevereiro de 1983, a banda realizou seu primeiro show, no Rhythm Lounge, em Hollywood. Na época, a trupe era formada por Anthony Kieds, Flea, Jack Irons e Hillel Slovak e chamada de Tony Flow And The Miraculously Majestic Masters Of Mayhem. Para garantir a energia na hora do show, os músicos meditam em uma sala especial, decorada com duas árvores naturais. Apesar da preparação zen, a banda ainda faz um show bastante cadenciado, alternando baladas como "Scar Tissue" com explosões suingadas como "Monarchy of Roses" e "By The Way".


6. Chad Smith
O baterista do Red Hot Chili Peppers completou 51 anos em outubro, mas a idade não atrapalha seu potente groove. Recentemente, Smith foi reconhecido como um dos mais influentes bateristas de todos os tempos pela MusicRadar. Aproveitando a deixa, no dia 2 de novembro, os mineiros vão poder bater um papo, aprender algumas técnicas e saber um pouco mais da carreira do artista, que dará uma "drum clinic" exclusiva para seus fãs em um shopping em Belo Horizonte. Será a primeira vez que o baterista participa de um evento como esse na América Latina.


5. Josh Klinghoffer
Josh Klinghoffer teve seu início no Red Hot Chili Peppers de maneira tímida, servindo como músico de apoio durante as turnês de 2007, tocando guitarra, teclado e fazendo alguns backing vocais. Porém, com a saída de Frusciante em 2009, Josh assumiu seu posto e se mostrou como um guitarrista melódico que também sabe encaixar boas doses de barulho em seus solos. Com participações em bandas como Ataxia, Warpaint, Gnarls Barkley, PJ Harvey e Beck no currículo, Klinghoffer se revelou uma escolha certeira para os Chili Peppers. Com a inclusão da banda no Hall da Fama do Rock, em 2012, Klinghoffer tornou-se o artista mais jovem a receber o prêmio, aos 32 anos - passando a frente de ninguém menos que Stevie Wonder, que tinha 38 anos ao ser nomeado.


4. Anthony Kiedis
Parece que o tempo (quase) não passa para o vocalista do Red Hot Chili Peppers. Com um passado de excessos com drogas como cocaína e heroína quase tão extenso quanto de namoradas (ele já namorou personalidades como Sofia Coppola, Jessica Stam, Sinéad O'Connor, Heidi Klum, Nina Hagen, Yohanna Logan, Jaime Rishar, Jennifer Bruce, Carmen Hawk e Haya Handel), Kiedis completa 51 anos no próximo dia 1 de novembro, ainda desempenhando bem o papel de frontman do grupo. O público feminino com certeza concorda.


3. Flea
A performance de Flea no palco já é um espetáculo à parte; além das peripécias e demonstrações de carisma nos shows, sua técnica apurada nas quatro cordas fizeram com que os leitores da revista americana Rolling Stone o apontassem como o segundo melhor baixista de todos os tempos, passando a frente de monstros como Cliff Burton (Metallica), Jack Bruce, Jaco Pastorius, John Paul Jones (Led Zeppelin), Les Claypool (Primus) e Paul McCartney - perdendo apenas para John Entwistle (The Who). Responsável por boa parte do groove que conduz o Red Hot Chili Peppers através dos seus quase 30 anos de carreira, curiosamente o primeiro instrumento que Flea tocou não foi o baixo: suas primeiras investidas como músico foram com um trompete, pois ele achava que rock era para "otários". Porém, na época da escola, o amigo (e primeiro guitarrista dos Chili Peppers) Hillel Slovak o ensinou a tocar baixo.


2. Sim, o show (sempre) vale a pena
Na edição de agosto de 2013 da revista americana Rolling Stone, a reportagem de capa trouxe o resultado da votação sobre os 50 principais shows ao vivo da música de todos os tempos. O Red Hot Chili Peppers apareceu na posição de número 21, eleito por críticos, escritores, músicos, donos de clubes e vários outros profissionais do mundo da música.


1. Os clássicos "Give It Away" e "Under The Bridge"
Se até aqui você ainda não se convenceu de quanto vale o show, chegou a hora de apelar: considere os clássicos. Se existe uma frase de guitarra, uma batida de bateria e linhas de baixo que traduzem exatamente como uma banda é, estes elementos estão em "Give It Away" , o primeiro grande hit do Red Hot Chili Peppers. Ao vivo, o ritmo frenético da canção sempre conta com momentos de catarse de Flea, pulando de um lado para o outro enquanto espanca seu instrumento. Em contraponto à agitação, "Under The Bridge" traz à tona o momento mais introspectivo de Anthony Kiedis no palco, com uma letra sobre seu vício em heroína e autoisolamento.



RED HOT CHILI PEPPERS EM SÃO PAULO
Onde? Arena Anhembi - Avenida Olavo Fontoura, 1209, Zona Norte - Santana
Data: 07/11, 22h.
Quanto custa para entrar? Entre R$ 120 e R$ 500.
Para mais informações, acesse o site aqui.
RED HOT CHILI PEPPERS NO RIO DE JANEIRO - CIRCUITO BANCO DO BRASIL
Onde? Parque dos Atletas - Rua Salvador Allende, s/n - Barra da Tijuca
Data: 09/11, 14h30.
Quanto custa para entrar? Entre R$ 120 e R$ 140.
Para mais informações, acesse o site do evento aqui.

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